sábado, 2 de setembro de 2017

Excape House - Perdidos no tempo - Review

Fomos conhecer o Excape House, única casa que ainda não havíamos visitado, a sala escolhida foi "Perdidos no Tempo"

Antes de começarmos nossa aventura, batemos um papo bacana com um dos sócios do Excape House, descobrimos que todas as salas, enigmas e ideias são criados por eles, salas totalmente originais, diferente das demais casas de BH que abriram uma franquia já existente ou compraram uma sala já pronta vindo de SP

Bastava saber se isso é bom ou ruim...

Em perdidos no tempo somos um grupo de cientistas criadores de uma máquina do tempo que acidentalmente nos leva ao passado, temos 60 minutos para encontrar a maquina e voltar para o presente antes que ela entre em sobrecarga e nos deixe preso para sempre no passado.

Para começar a análise da sala, é preciso dividir essa sala em dois momentos, há um primeiro momento da sala que não impressiona e ao meu ver tem muitas coisas a serem ajustadas, e um segundo momento extremamente bem pensado e criativo.

Ao entrar na sala a decoração não impressiona, é um escritório, com livros antigos, algo extremamente simples, mas que dá uma sensação de realismo "esse escritório realmente existiu em algum lugar"

Há muita informação na sala, não que uma sala com muita informação seja um problema, mas aqui chega a atrapalhar o andamento do jogo; coisas que nos levaram a ter uma atenção, mas que no final das contas não tinha nada a ver com o jogo, você fica quebrando a cabeça atoa, fica sem saber o que pertence ao jogo e o que é mera decoração; e ai quando você vai ver você gastou quase 40 minutos pra desvendar, 5, 6 enigmas? 

A sala em si é fácil, simples até demais depois que a gente sai e para pra pensar. Os enigmas são bem pensados, gostosos de resolver, embora eu pense que poderia ter sido mais espalhados no cenário, ficou muito centralizada em um só lugar

Outro problema foi o briefing e a contextualização, não sei se é porque fomos no último horário e o instrutor já tava doido pra ir embora, mas foi completamente "jogado' a história para nós, "vocês são cientistas, voltaram no passado, a maquina do tempo ta perdida, vocês tem 1 hora pra encontrar, e é isso! acabou", além de que a contextualização dentro da sala é zero, não sabemos em nenhum momento em que ano estamos, pra onde fomos, isso impede uma profunda imersão no jogo.

Com isso não surgiu muito impacto, nem despertou em mim empolgação em estar ali momento algum, mas aí, acontece uma reviravolta e a sala muda de patamar e presenciei umas das cenas mais legais em jogo de escape. 

O final da sala é maravilhoso, muito bem pensado, surpreendente, divertido, emocionante, realmente tenho que tirar o chapéu para os criadores, foi muito massa.

Acredito que se for feito ajustes na primeira etapa da sala, em vez de ter tanta informação desnecessária e poucos enigmas, poderiam tirar as informações desnecessárias, aumentar os enigmas e colocar uma pitada de contextualização, e essa sala seria um primor. 

Vale a pena? Claro que sim, inclusive, mais uma sala perfeita para iniciantes.

Ah, Saímos faltando 6 segundos, isso mesmo, 6 segundos, adrenalina pura!

Perdidos no tempo poderia entrar na lista das melhores salas que já joguei, mas seu inicio monótomo e confuso impede. Perdidos no tempo poderia entrar na lista das piores salas que já joguei, mas seu final absurdamente empolgante e criativo salvou.

Nota 5/10

Avaliação Detalhada: 
Visual: 3/5 (5/5)
Dificuldade: 2/5 (3/5)
Imersão/Jogabilidade: 1/5 (5/5)
Plot Twist: 2/5 (4/5)
Resultado: Escapamos

A vida segundo Super Mário parte 2 - próximo nível

Em Junho de 2014 escrevi um texto no meu blog chamado "a vida segundo super mário" baseado em uma experiência de aconselhamento ...